Este Blog tem como objetivos: trazer informações técnicas, teóricas e empíricas sobre automóveis de rua (características, consumo, manutenção, comparativos, cuidados com lavagem e enceramento); rever a história do piloto Ayrton Senna, detalhando os GPs disputados; comentar eventualmente a F1 atual e outras categorias, utilizando elementos de metodologia científica na elaboração dos textos.
Mestrando na área de saúde, acompanha a Formula 1 desde o início da década de 1990. Entusiasta no cuidado automotivo, leitor e colecionador de revistas especializadas
e livros sobre Ayrton Senna.
Com a repercussão da morte de Ayrton Senna, uma série de
reportagens e homenagens foram realizadas. À época, estranhava que emissoras
como a TV Cultura (TV Educativa) e Rede Manchete veiculassem imagens da Formula
1, visto que a Globo detinha os direitos de transmissão. Em geral eram pequenos
informes, mas elas também realizavam entrevistas, especialmente durante o GP do
Brasil.
Nos idos de 1994, pouco após a morte do piloto, lembro de
mudar os canais e ver na TV Manchete um repórter anunciar algo como: “no próximo bloco, Ayrton
Senna”. Segue-se então um clipe com imagens do tricampeão e uma música que
parece ter sido escrita para ele. Lembro de ter gravado em VHS e ainda dispor
da fita, mas sabe-se lá se após 20 anos ainda está íntegra, além da falta de
tempo e material para digitalizar meu acervo.
Contudo, pesquisei no Youtube os termos: “Ayrton Senna TV
Manchete”, visando averiguar se alguém mais disponha do material e pôde
digitalizar e eis que encontro:
Homenagem a Ayrton Senna, TV manchete: Faster - George Harrison
Comparando hoje, a tradução foi meio forçada na época, mas
ainda dentro do contexto. Parece ter sido escrito para Senna em razão de
trechos como: Faster than a bullet from a gun/Mais rápido que a bala de uma arma; No one knows quite how he does
it but it's true, they say/Muitos não
sabem como ele consegue mas é real!/ He's the master of going faster/Ele é o mestre da velocidade. Esta parte
em especial, pois algum piloto, Brundle ou Lauda, não tenho certeza, disse que
ao ser ultrapassado por Senna, parecia que alguém com oito braços dirigia o
carro, ou outro trecho que diz que ao pilotar um kart e patinar em curvas, você
perde velocidade, mas Senna conseguia fazê-lo e ir mais rápido que os outros,
dito no documentário “Senna”, creio.
Outra passagem, que demonstra como algumas pessoas se
referem a Ayrton, por viveram à sua sombra, mesmo após tanto tempo:
Still the
crowds came pouring in
E as multidões o consagraram
Some had
hoped to see him fail
E alguns ainda
desejariam derrubá-lo
Filling
their hearts with jealousies
Enchendo seus corações de inveja
Crazy
people with love so frail.
Que loucura! Pessoas
com coração tão fraco
Parece realmente que foi feita para Senna, mas na verdade
trata-se de uma música composta por George Harrison, lançada no disco de mesmo
nome, em 1979. O ex-Beatle costumava acompanhar os GPs e tinha amizade com pilotos
como Niki Lauda, Emerson Fittipaldi e Jackie Stewart. Ele dedicou o álbum a
todo o circo da Formula 1 e à memória de Ronnie Peterson, piloto sueco falecido
em decorrência de um acidente ocorrido no GP de Monza, em 1978. Os recursos
obtidos com a venda do single foram
revertidos ao Gunnar Nilsson Cancer Fund,
fundo de assistência para o câncer, criado pelo piloto sueco Gunnar Nilsson,
amigo de Peterson, que faleceu devido a câncer testicular.
Na capa, ilustrações dos pilotos Juan Manuel Fangio,
Stirling Moss, Emerson Fittipaldi, Jody Scheckter, Graham Hill, Jim Clark,
Jochen Rindt, Niki Lauda e Jackie Stewart.
E aqui o clipe original, com cenas da F1 dos anos 1970, com
imagens de Lauda, Regazzoni e em especial Jackie Stewart, curiosamente dirigindo
um táxi enquanto Harrison canta a música e toca violão no banco de trás, além
de o piloto escocês figurar em algumas cenas.
Sem dúvidas uma bela homenagem da emissora que até hoje trás grandes lembranças aos nostálgicos, principalmente aos fãs de séries japonesas como Jaspion, Changeman, Flashman, Jiban, Cybercops, Cavaleiros do Zodíaco e tantas outras.
Formula 1 e cinema são elementos que costumam andar
separados. Lembro de alguns filmes como Alta Velocidade (Driven, 2001), com
Silvester Stallone, que em sua pré-produção desejava retratar a F1, mas parece
que não houve acordo com Bernie Ecclestone e, portanto, mudou o foco para a
Formula Indy. Mais conveniente e apropriado, já que o público americano é
sempre o principal alvo das produções cinematográficas de Hollywood. Sempre
ouvi falar deste filme, mas ainda não o assisti. Lembro vagamente também que o
tema do filme seria Senna, mas igualmente não foi para frente. É mais uma
película para se abordar nesta seção em um outro momento.
Outro filme que lembro com temática automotiva é Freejack:
Os Imortais. exaustivamente exibido no Domingo Maior da Rede Globo nas
madrugadas dos anos 1990. Lembro apenas que havia cenas de corrida e Mick
Jagger e Emilio Estevez estão no elenco. Curiosamente, sempre assistia o
início, com tomadas de uma corrida de monopostos (muito similares aos Formula
3), e logo após o acidente (bem improvável, com o bólido decolando e acertando
algo como um viaduto (?!?) com uma placa de publicidade). Logo após, surgem
personagens do futuro que desejam subtrair o corpo do piloto e vendê-lo a um
milionário, que transferirá sua alma para este. Nunca assisti muito mais que
isso, creio que à época, os comerciais de Didi Seven, Frigidiet, Clássicos dos
Clássicos, Amber Vision, Autoshine e Facas Ginsu, todos do Grupo Imagem (“ligue
agora, 011 1406” lembra?), exibidos na TV Bandeirantes, mereciam mais minha
audiência. Um filme digno de ser dissecado no blog: http://filmesparadoidos.blogspot.com.br/,
que eventualmente acesso.
Finalmente, em 2006, surge o documentário “Senna”. Como já relatado
anteriormente, houve uma série de projetos que almejavam retratar a vida e
carreira do piloto, mas que não passaram da pré-produção, ou de rabiscos em um
roteiro inicial. O filme ganhou força por utilizar vídeos reais da internet,
exibições da FIA e algumas exposições inéditas da F1, tornando-se uma bela
homenagem. Primeira vez que vi Formula 1 em uma sala de cinema, e que muito em breve
ganhará uma postagem por aqui.
Após o filme “Senna”, vejo em 2013 veiculações de
publicidade do filme Rush – No Limite da Emoção. Como pretendia assisti-lo,
procurei não ler resenhas ou críticas sobre o filme, algo que costumo fazer
para ter minha própria impressão sobre o conteúdo. Todavia, aqui em Salvador
apenas dois cinemas de Shoppings Centers exibiram o filme, e por curto período.
Tão curto (cerca de um mês) que saiu de cartaz e não consegui assistir. Deixei
o filme em segundo plano e finalmente, ao final do mês de setembro de 2014, a
rede de canais Telecine passou a exibi-lo. Me preparei então para assistir à
estreia.
Pelo pouco que lembrava, trata-se de um enfoque na temporada
de Formula 1 de 1976, abordando o duelo entre o austríaco Niki Lauda e o
britânico James Hunt, juntamente com o acidente que vitimou o primeiro,
ocasionando sérias queimaduras.
Sempre me interessei pela Formula 1 a partir da metade dos
anos 1980, pois nunca me detive sobre os anos anteriores, até por falta de
material, quando passei a acompanhar as corridas. Portanto sempre tive certa
resistência aos carros dos anos 1970, que hoje apresentam-se bem defasados, em
especial em seus designs.
Portanto, assisti ao filme ainda com um pé atrás, mas vamos
lá. Expectativas do início de um GP, cenas de Clay Regazzoni e Emerson
Fittipaldi (reconhecível pela pintura de seu capacete), largada com chuva,
Lauda vs Hunt, primeiro de agosto de 1976, GP da Alemanha.
A seguir, voltamos alguns anos para a disputa de um GP da
Formula 3. Surge a figura de James Hunt, como garanhão, pegador, aqueles velhos
clichês, etc, etc. Lauda está na pista, e é apresentado com um piloto
meticuloso, que cinco horas antes da corrida já estava no circuito, conhecendo
cada curva. O primeiro encontro de Lauda e Hunt se dá na pista, circuito de Crystal
Place. Hunt vomita antes da corrida, o que seria uma marca registrada, em razão
do nervosismo. Hunt força pra cima de Lauda que roda. O austríaco, demonstrando
desde já seu caráter germânico e pragmático também na pilotagem, questiona Hunt
quanto a sua atitude. O britânico o chama de covarde por ter hesitado.
Mais alguns anos e vemos Lauda entrar na equipe BRM (British
Racing Motors), fazendo uma série de ajustes no modelo chassi P160 de 450cv,
V12 com 600kg. O piloto procura diminuir o peso do carro, orientando os
mecânicos a substituírem peças por itens de magnésio. A seguir, pede ao
primeiro piloto, o suíço com grandes influências italianas, Clay Regazzoni, que
dê uma volta com o carro modificado. Marca 2,3s mais rápido que com o carro
convencional, atingindo 275km/h. Regazzoni vai para a Ferrari, mas exige a
contratação de Niki Lauda, por sua capacidade e afinco no ajuste dos carros. Enzo
Ferrari, fundador da equipe, encontra-se na pista. Neste momento há a impressão
que a Formula 1 é apenas um cenário para a disputa que virá entre os dois
pilotos.
Uma cena interessante é a de James Hunt deitado, visualizando
uma volta no GP de Mônaco, com cada marcha e velocidade adequadas para cada
curva, de modo a melhorar seu tempo. Surge então a modelo Suzy Miller,
interpretada pela atriz Olivia Wilde, a Dra. “13” Hadley do seriado House, e
que viria a ser a esposa de Hunt, que visava ter um tom mais sério para atrair
patrocinadores. Em contrapartida, Lauda desentende-se com Regazzoni ao ir à uma
festa da Ferrari, e pega uma carona com Marlene, aquela que viria a ser sua
esposa.
James Hunt e Suzy Miller/Olivia Wilde e Chris Hemsworth
Duas passagens bem interessantes nesta carona é que Lauda
desliga o rádio e cita diversos barulhos no carro e os respectivos defeitos
(correia da ventoinha frouxa, sistema de freios, etc.). E a outra é que o carro
quebra e Marlene pede carona e o motorista não para. Quando lauda faz o mesmo,
o condutor imediatamente o reconhece e para, sentindo-se lisonjeado que o
piloto conduza seu carro.
Com seu conhecimento técnico e pilotagem eficiente, Lauda
conquista o título de 1975. Para 1976, seu grande rival Hunt fica sem equipe,
já que a Hesketh Racing tem problemas financeiros, e deseja a todo custo um
assento, comprometendo-se a mostrar uma boa imagem e a aparecer em eventos de
patrocinadores. Emerson Fittipaldi vai para a Coopersucar (abandonando o
caminho seguro para a disputa de mais títulos em nome do desejo de manter
equipe própria) e Hunt assume seu lugar na McLaren.
A temporada começa em, Interlagos, GP Brasil, com todos os
estereótipos a que temos direito, com mulatas com roupas de carnaval na pista e
Hunt sambando e se vangloriando frente ao austríaco. Lauda diz: “Vamos ver onde
você estará após a primeira volta, e após cinco corridas”. Lauda vence e Hunt
abandona, alcançando a primeira vitória apenas na quarta corrida, o GP da
Espanha.
Em alguns momentos, as disputas na pista cedem lugar a
passagens sobre a vida pessoal dos pilotos, talvez uma manobra para satisfazer
o público feminino e demais espectadores que não são grandes fãs de Formula 1 e
automobilismo, a exemplo do que relatei na parte 1 da seção AUTOMOBILISMO NOCINEMA- DIAS DE TROVÃO.
Chega a data do GP da Alemanha, Nurburgring. Dito como um
circuito antiquado e inseguro. Um fã pede um autógrafo de Lauda com data, pois
caso ele morra valerá mais. Tempo chuvoso, Niki concorda em correr 20% de risco
de acidentes em um GP, mas não aceita nem 1% a mais e reúne os outros pilotos
para solicitar o cancelamento da corrida, já que o tempo chuvoso amplifica
ainda mais a possibilidade de acidentes. Hunt incita os colegas a não
aceitarem, visto que o austríaco seria favorecido.
A corrida acontece, Lauda e Hunt largam com pneus biscoito
(pneu de chuva), mas percebem que pilotos com slick andam muito mais rápido, e
param para trocá-los. Ainda há trechos molhados, Lauda bate e o carro
incendeia, ficando cerca de um minuto rodeado por chamas, com temperatura de
cerca de 420ºC. Hunt vence a corrida e culpa-se pelo acidente, já que Lauda
alertou sobre o perigo.
A partir de então, vemos Lauda lutando pela sua recuperação,
chegando a receber a extrema unção, enquanto Hunt segue pontuando na temporada.
Enxertos de pele têm que ser utilizados para a reconstrução plástica dos
ferimentos na cabeça, além de dolorosas lavagens pulmonares, para retirada de
resíduos tóxicos e retomada da oxigenação plena. Ainda em tratamento, tenta
colocar o capacete, sentindo fortes dores ao fazê-lo.
Após 42 dias, Lauda retorna para o
GP de Monza e afirma a Hunt: “Vê-lo ganhar aquelas corridas, enquanto eu estava
assim... Você também foi responsável por minha volta”. A Ferrari corre com três
carros, já que Carlos Reutemann, que havia substituído Lauda, é mantido na
equipe, pelo menos até este GP. Hunt abandona, Lauda chega em quarto, feito
bastante comemorado pelos fanáticos torcedores italianos da Ferrari.
Na última corrida, o GP do Japão,
Niki está com três pontos a mais que o britânico, que ao contrário do certame
da Alemanha, deseja o cancelamento do GP, também por questões de segurança. Mas
é claro que os interesses comercias falaram mais alto, com toda a publicidade
que o acidente de Lauda e a disputa do título com Hunt promoveram.
Niki Lauda após algumas voltas não
aceita correr mais riscos e abandona a corrida, abrindo mão da disputa do
título. Um dos gestos que o fez ser lembrado até os tempos atuais. Hunt é
mostrado com sangue nas mãos, já que a alavanca de câmbio quebrou. Não sei a
veracidade deste acontecimento, mas foi demonstrado. Hunt precisava chegar em
terceiro e termina a corrida acreditando que não conseguiu. Ao final da
corrida, após o anúncio da classificação oficial, recebe a notícia que obteve
êxito, alcançou a pontuação necessária, superou Lauda por apenas um ponto e
conquistou o título de Formula 1 de 1976.
Hunt enxerga os pilotos, que se
dispõem a morrer, como nobres cavaleiros. Lauda acredita que se alguém está
disposto a morrer nas corridas na verdade já perdeu. Muito provavelmente, caso
não houvesse se acidentado, Lauda seria o campeão.
Ao final, Lauda descreve Hunt como um dos poucos que
gostava, dos pouquíssimos que respeitava e o único ao qual invejou. Talvez, por
serem extremos opostos, um enxergava no outro características que admiram, mas
não possuem. O inglês se aposentou após correr até a metade da temporada de
1979, e passou a comentar corridas de Formula 1 pela BBC de Londres. Assisti
várias corridas narradas por Murray Walker com seus comentários, especialmente
no Justin.TV, que apresentava GPs de anos aleatórios. Apenas agora soube que
tratava-se dele. Uma de suas falas, ao comentar sobre Ayrton Senna na liderança
do GP do Japão de 1988: "A não ser que haja uma interferência de Deus,
estamos vendo o novo campeão mundial".
James Hunt morreu em 1993, aos 45 anos vítima de um ataque
cardíaco. Tudo indica que em conseqüência de sua vida desregrada, com consumo
de álcool e drogas ao longo de anos. Niki Lauda conquistou mais dois títulos,
nas temporadas de 1977 e 1984 (este último graças à patotada francesa que
interrompeu o GP de Mônaco quando Senna iria ultrapassar Prost, e os pontos
valeram a metade. O austríaco ganhou o título com meio ponto de vantagem para
Prost).
Lauda permaneceu na F1 até 1979, retornando em 1982 e
retirando-se como piloto em 1985. Passou então a dar maior atenção à sua
empresa de aviação. Nos anos 1990 atuou como consultor técnico da Ferrari, nos
anos 2000 passou pela equipe Jaguar e desde 2012 figura na equipe Mercedes,
sendo possível vê-lo nos bastidores dos GPs atuais.
Surge então aqui um contraponto de personalidades: vale mais
usufruir de um curto período de vida em alta intensidade e a seguir pagar o
preço pelos excessos (viver 10 anos à 1000...)? Ou manter-se focado em seus
objetivos, dedicando-se completamente ao trabalho e colher os louros em longo
prazo (1000 anos a 10)? Eu fico com esta última, mais segura, e não por acaso,
aqueles que optaram pela primeira opção, sofreram as consequências.
Dentre os pontos fortes do filme
estão: a manutenção dos nomes originais dos pilotos, capacetes, patrocínios e
equipes (numa salada que deve ser a aquisição dos direitos autorais), inclusive
com trechos mostrando os equivalentes de Emerson Fittipaldi, Graham Hill e Clay
Regazzoni. Carros como a mítica Tyrrel de seis rodas e a Lotus preta e dourada
com as cores da John Player Special estiveram devidamente retratadas de forma
realista, bem como a McLaren-Marlboro; a fantástica atuação do alemão Daniel
Brühl, como o austríaco Niki Lauda. Além da caracterização que o deixou
extremamente parecido com o piloto e com seus trejeitos, a forma de falar e o
sotaque quando vocaliza em inglês foi elogiado pelo próprio (vi apenas
exibições dubladas). A atriz Alexandra Maria Lara, também ficou muito bem
caracterizada com a esposa de Lauda, Marlene; as tomadas onboard, que deixaram
a filmagem bastante realística e a impressão de assistir ao filme em primeira
pessoa, o que estimula o fã de automobilismo.
Niki Lauda fala sobre o preparo e a interpretação de Daniel Brühl
O filme adaptou os fatos para o
cinema, colocando o embate em estilo épico. Alguns lances parecem surreais,
como as longas conversas entre pilotos e a equipe dos boxes, sendo que naquele
momento, o que o piloto deseja é voltar o mais rápido para a pista, além do
barulho ensurdecedor dos motores não permitir diálogos tão demorados. Não vejo
Chris Hemsworth como ideal para interpretar James Hunt, me parece que foi
colocado como atrativo comercial, já que protagonizou filmes como Thor.
Não creio que o filme teve grande
bilheteria nas salas de cinema do Brasil, mas na TV tem tudo para alcançar
melhores índices. O filme pode servir de inspiração para futuros projetos que
almejem retratar novas disputas entre pilotos, a exemplo do embate Senna x
Prost. Inclusive o brasileiro dizia que gostaria de possuir a técnica de Lauda
e a agressividade de Villeneuve combinadas com seu próprio estilo.
Portanto acompanhem: Rush: No
Limite da Emoção, atualmente no Telecine.