domingo, 5 de maio de 2013

ENCERAMENTO AUTOMOTIVO - CERAS COLLINITE 476S E 915

Nos idos de 1996, não era comum encontrar ceras de maior qualidade. As ceras disponíveis, geralmente encontradas em supermercados, costumavam dar um brilho mediano aos veículos, e fraca proteção, sendo removidas com certa facilidade, por chuvas ou novas lavagens. Era a época da estopa, flanela amarela, sabão de côco e escovas. A novidade neste expediente eram as ceras de silicone. Uma cera muito boa era a Silicone Glaze da AmWay, líquida, de fáceis aplicação e remoção (na verdade, ceras a base de silicone são chamadas de selantes), à época custava R$49,00, e era considerada cara. Contudo, rendia muito, e por sua qualidade, valia cada gota, contribuindo também com a impermeabilização da pintura. Há alguns anos, entrei em contato com a AmWay para saber se ainda era possível adquirir uma unidade, mas informaram que descontinuaram a venda no Brasil.
Cera Automotiva Silicone Glaze - AmWay
Foto: AmWay
Há cerca de uns cinco anos, os produtos da 3M passaram a ser comercializados de forma mais abrangente. Em alguns supermercados encontramos a Cera Brilho (pastosa, mas com pouca viscosidade, à base de cera de carnaúba e silicone) e a Cera Rápida (líquida). Todavia, são produtos de melhor qualidade, mas igualmente de pouca duração/fixação.



Cera Brilho 3M
Foto: 3M
Atualmente, é possível comprar pela internet uma gama de produtos. Dentre as mais elogiadas estão: Cera 3M Perfect-It Paste Wax, Collinite 476 S Super Doublecoat Auto Paste Wax e Collinite 915 Marque D’elegance.
Cera 3M Perfect-It Paste Wax
Falando especificamente das ceras Collinite, a 476S contém alta concentração de cera de carnaúba e costuma ser indicada para pinturas claras e metálicas, por destacar os tons brilhantes claros. Dá o aspecto de “brilho molhado” e impermeabiliza a pintura, favorecendo o escoamento da água e da sujeira.
Cera Collinite 476 S Super Doublecoat Auto Paste Wax
Promete proteger por até oito meses após a aplicação, mesmo enfrentando sol e chuva, mas na prática, resiste bem por uns dois meses.
Com o uso regular, de pelo menos uma vez por mês, uma lata durará por muito tempo. Seguem dois carros encerados com a Collinite 476S:
Gol G4 encerado com Collinite 476S
Sandero Bege Poivre com Collinite 476S
Sandero com Collinite 476S e a projeção da pintura metálica
Sandero com Collinite 476S e o aspecto de "brilho molhado"
Já a Collinite 915 é indicada para veículos com cores escuras, promovendo também “brilho molhado”, preenchimento temporário de riscos, duração de seis meses e impermeabilização. Aplicação e remoção mais fácil que a 476S.
Collinite 915 Marque D’elegance
Seguem fotos do carro do amigo Cléber encerados com a Collinite 915.
VW Polo encerado com Collinite 915 e o efeito espelhado
A Collinite 915 ressai muito bem em cores escuras
As ceras devem ser aplicadas com o carro lavado e completamente seco. Nada de estopa para aplicar e remover, pois as linhas podem riscar a pintura. Para aplicar podem ser usados papel de polimento ou espuma aplicadora, esta última permite uma aplicação mais fácil e rápida. Para uma melhor fixação da cera, sugere-se a aplicação de um selante 24 horas antes, como a Meguiars NXT Generation Tech Wax 2.0.
Espuma aplicador, papel de polimento e pano de microfibra
Sugere-se aplicar em uma área de 50x50 cm e em seguida remover. Costumo aplicar em duas peças (teto e capô) e a seguir remover a cera da primeira (teto), após aplicar em uma terceira (lateral dianteira) e remover da segunda (capô), e assim sucessivamente. Para remover, o ideal é utilizar pano de microfibra.
Para a lavagem, utilizar espumas ou luvas com tecido em microfibra. Esponjas de espuma costumam acumular sujeira e riscam a pintura. Breve um post com procedimentos de lavagem.


ATUALIZAÇÃO: 08/01/2015

Novas fotos do VW Polo acima, após um ano e meio, ainda tratado com a mesma cera. Interessante que a pintura parece que ficou ainda melhor. Talvez em razão do ângulo e da luz, ou da própria cera mesmo.


VW Polo, janeiro de 2015


O efeito espelhado permanece

Este veículo está a venda, interessados acessem: Candeias-bahia.olx.com.br.

Referências

quarta-feira, 1 de maio de 2013

DEZENOVE ANOS DA MORTE DE AYRTON SENNA

O tempo passa mais rápido quando estamos ocupados, e vemos determinadas datas completarem cinco, dez, quinze anos. Como é hábito aqui no blog, destaco o legado deixado por Ayrton, e presente, após 19 anos.
 
GP da Europa, Donington Park, 1993
Foto: To Ayrton
 
No dia 11 de abril de 2013, fez-se 20 anos do GP da Europa de Formula 1, realizado no circuito de Donington Park, na Inglaterra. Senna vinha de um segundo lugar na África do Sul e da vitória do GP do Brasil, liderando o campeonato de forma surpreendente, já que sua McLaren-Ford não contava com todas as assistências eletrônicas que as fantásticas Williams-Renault. Senna vence e amplia temporariamente a liderança, mas em pista seca e nos circuitos de alta velocidade, não há como acompanhar os carros anglo-franceses.
 
Senna e a McLaren-Ford MP4/8 em Donington
 
Mas não foi uma simples vitória. Senna larga na quarta posição (o que era uma constante, visto que além das Williams, a Benetton-Ford de Schumacher costumava classificar na terceira posição, já que era cliente preferencial da montadora americana, e recebia primeiramente as atualizações, além do chassi bem equilibrado), cai momentaneamente para quinto, e antes de completar a primeira volta, utilizando pontos de ultrapassagens inimagináveis e com a pista completamente molhada, assume a primeira posição.
 
Esta que é considerada a melhor primeira volta da história da F1.
 
Donington, 1993 - Primeira Volta
 
Para assistir a corrida completa, acesse o vídeo:
 
GP da Europa, 1993 - Corrida Completa
 
Com a constante mudança de tempo, Prost trocou de pneus sete vezes, Hill seis e Senna quatro. A Williams esgotou seus jogos de pneus para esta corrida. Senna, conhecido por sua habilidade na chuva, utilizava de um expediente inusitado para se manter competitivo em pista molhada: enquanto os demais pilotos guiavam com cautela, reduzindo a velocidade, o brasileiro aumentava a velocidade e a agressividade. Era uma forma de manter a pressão e a temperatura dos pneus elevadas, fornecendo melhor aderência. Senna, com pneus slick, andou três segundos mais rápido que Prost, com pneus de chuva.
 
Senna, McLaren-Ford MP4/8, 1993
 
No dia seguinte ao GP, Emerson Fittipaldi ligou para Ayrton e disse: “Você nunca mais faz uma dessa na vida. Isso não existe!”.
James Hunt: “Você já fez o que tinha de fazer este ano”.
Dias após a corrida Prost assinalou: “Ele é simplesmente imbatível. O que fez naquela primeira volta deixou todos os pilotos aturdidos. Foi inacreditável”.
Niki Lauda: “Nunca vi uma corrida assim. Você foi ao limite do ser humano nas condições que tinha. Foi a sua melhor corrida até agora”.
 
Na premiação, Senna recebe um troféu em forma de Sonic, mascote da Sega, patrocinador da Williams e principal marca do GP. Uma surpresa e tanto para os gamemaníacos da época, no auge dos consoles 16 bits, Mega Drive/Genesis no caso. Foi um fato comentado por muitos amigos no dia seguinte, naqueles idos de 1993. Lembro de ver um sujeito no pódio vestido de forma que me fez lembrar o Dr. Robotnik, vilão do jogo do Sonic. Era o proprietário do circuito, Tom Wheatcroft, que nos dias anteriores ouvia as críticas da imprensa, sobre a realização de uma corrida de Formula 1 em um traçado relegado a categorias menores de carros e motos, sem pontos de ultrapassagens, o que acarretaria em uma prova chata sem disputas. Estava extasiado, pois Senna demonstrou que era possível ultrapassar, e o fez em menos de uma volta, no circuito onde dez anos antes testava carros de F1 pela primeira vez.
 
No pódio com o troféu Sega Genesis Sonic
Foto: Sharonov
 
Rubens Barrichello também fez uma excelente prova, saltando da 12° posição para a 4° também na primeira volta, em sua terceira corrida na F1. Chegou a andar em segundo, mas o carro sofreu uma pane seca, ocultada pela equipe que disse tratar-se de uma pane elétrica
 
A McLaren 1993, no Museu de Donington
Foto: F1 Fanatic
 
A McLaren-Ford MP4/8, encontra-se no museu de Donington, assim como diversos outros artigos que ilustram a carreira de Senna.
 
"Sempre é possível melhorar, e eu quero acreditar que a próxima corrida será sempre melhor". Ayrton Senna em entrevista após o GP.
 
Referências
 
HILTON, Christopher. Ayrton Senna: uma lenda a toda velocidade: uma jornada interativa. São Paulo, Ed. Global, 2009
 
RODRIGUES, Ernesto. Ayrton: o herói revelado. Rio de Janeiro, Ed. Objetiva, 2009.
 
STURM, Karin. Ayrton Senna: sua vitória, seu legado. Rio de Janeiro, Ed. Record, 1994.
 

ESCOLHENDO UM CARRO COMPACTO NOVO (PARTE 2)

No post anterior, vimos algumas informações sobre opcionais indispensáveis na escolha de um carro compacto novo. Segue agora um resumo de visitas às concessionárias, impressões sobre os carros, test-drives, etc.
O carro anterior era um Gol G4, um bom modelo, mas chega um momento que o veículo gera tantas despesas com manutenção que é melhor utilizar este numerário em parcelas na aquisição de um modelo novo. O porta-malas também já estava deixando a desejar. Os 280 litros já não atendiam a demanda por espaço, chegou a hora de optar por um sedã.
A pesquisa foi realizada durante seis meses, no segundo semestre de 2011.
 
1) Chevrolet Prisma Maxx 1.4 Econoflex 8V (modelo antigo)
Atendimento: aguardei para ser atendido, contato direto com o vendedor, negociação bem travada, sem margem para maiores diálogos, irredutível no preço.
Chevrolet Prisma 1.4
O Carro: Prisma, o “celta sedã”. E de fato, a impressão é de estar diante de um celta com um porta-malas mais avantajado. Os 439 litros representam um grande espaço para bagagem, mas para quem tem cerca de 1,80 o assento do motorista é bastante desconfortável. O volante fica disposto de maneira muito baixa, comprometendo a ergonomia.
Painel do Prisma
Test-drive: o motor 1.4 parecia muito mais 1.0. Aceleração e retomadas muito vagarosas. Painel e interior com acabamento bastante simples. Como veio para substituir o Corsa Classic, e apresenta muita semelhança com este modelo, não me passou uma boa dirigibilidade. Potência máxima: 97cv. Não parece.

2) Chevrolet Corsa Sedan Premium 1.4 8v
Atendimento: mesma concessionária e vendedor do Prisma.
Chevrolet Corsa Sedan 1.4
Foto: Quatro Rodas 
O Carro: mesmo com muita resistência à linha Classic, o Premium foi cogitado, apesar de muitas semelhanças. O design apresentava muita similaridade com o Voyage. Melhor ergonomia que Classic e Prisma. Porta-malas: 432 litros.
Test-drive: não havia uma unidade disponível, foi possível apenas avaliar o interior, ergonomia, acabamento, etc.

3) Fiat Siena EL 1.4 8V
Atendimento: recepção bastante movimentada, várias pessoas atendidas de forma ordeira em várias mesas circulares. Direcionado a uma mesa aonde a vendedora chegaria em instantes, o que ocorreu. Negociação com seguidas reduções de preço, em vários contatos, e muita cordialidade.
Fiat Siena EL 1.4
Foto: Fiat
O Carro: bem equipado, com uma série de opcionais (com preço mais acessível que outras marcas), contando inclusive com computador de bordo. Porta-malas com 500 litros, bastante espaçoso. Posição de dirigir baixa semelhante à do Voyage. Muitas críticas de usuários quanto ao alto consumo.
 
Painel do Fiat Siena
Foto: Fiat
Test-drive: a concessionária não realizava, e a vendedora informou que ninguém havia solicitado antes, que é comum comprarem sem requerer este expediente. Mas que haveria a possibilidade de testar uma unidade no estacionamento da loja em outra data, o que não chegou a acontecer.

4) Volkswagen Voyage 1.0 8V Total Flex
Atendimento: vendedora indicada de um amigo, muito bem atendido, porém, a negociação ficou estagnada em determinado valor, bastante acima dos concorrentes. Melhor avaliação do usado que as outras concessionárias (cerca de R$2.000,00 de diferença), muito mais em razão da indicação.
 



VW Voyage
O Carro: era a opção inicial, contudo a VW costuma praticar preços de veículos e serviços acima da concorrência. Difícil montar o carro com ar condicionado e poucos opcionais sem pagar caro. O 1.6, equipado costuma invadir a faixa de preço dos carros médios. Porta-malas: 480 litros, com alças de pescoço de ganso, que somente vão atrapalhar com a capacidade total preenchida.
Painel do VW Voyage
Test-drive: uma grande familiaridade na condução, diferença apenas na suspensão traseira, que parecia mais elevada que o Gol G4. Contudo, o motor 1.0 mostrou-se muito fraco, menos potente que o Gol.

5) Renault Symbol Privilège 1.6 16V
Atendimento: ida à concessionária para ver o Logan, contudo, resolvi conhecer o Symbol, que parecia bem moderno e potente.
 



Renault Symbol
Foto: Renault
O Carro: no comercial parecia ter o porte de um Logan, mas é na verdade baseado no Clio Sedan. Muito pequeno, alguém de maior porte sofreria para sentar no banco traseiro. Muitas reclamações na internet sobre problemas no motor. Porta-malas: 506 litros.
Painel do Renault Symbol
Foto: Renault
 Test-drive: não se aplica, descartado, mas creio que não havia para teste.
 
6) Renault Logan Expression 1.6 8V
Atendimento: circulando entre os modelos enquanto aparecia algum preposto na recepção, que estava vazia. A partir de então, aguardando um vendedor disponível para atendimento. Vendedor um pouco inexperiente, se equivocou na coleta de dados e acabou me entregando o cadastro, ficando sem meus contatos.
Renault Logan
Foto: Renault
O Carro: desde o seu lançamento, design não era o seu ponto forte. Quadradão, linhas retas, remetendo ao Renault 19 Sedan, um carro dos anos 1990!!! Com o passar do tempo foi adquirindo linhas mais harmoniosas e detalhes cromados que melhoraram seu visual. O seu diferencial é o porta-malas de 510 litros, o maior da categoria por um bom tempo, o que favoreceu a aquisição por frotistas. A mecânica Renault também trabalha a favor do modelo, com a confiabilidade da marca e revisão com bons preços. O sedã também costuma apresentar valores mais acessíveis que a concorrência.
 
Test-drive: não foi cogitado, motivo à seguir, no próximo modelo.

7) Renault Sandero Privillège 1.6 8V
 Atendimento: iniciado na mesma concessionária do Logan, mas concluído na concorrente. Interesse em um modelo de cor dourada metálica, mas havia apenas a branca e a azul (top de linha, Privillège), que por negociação sairia pelo valor da versão Expression. Localizei o modelo com a cor desejada (Bege Poivre) em um feirão de vendas na versão Privillège, consumando a compra na outra loja.
Renault Sandero
Foto: Renault
O Carro: inicialmente surpreende pelo tamanho, basta observá-lo ao lado de um Corsa ou Palio, bastante largo também, mais do que os outros compactos, quase um modelo médio. Desejava um sedã, mas observando o porta-malas (320 litros), achei suficiente, juntamente com a praticidade de possuir um hatch. Internamente também é bastante espaçoso. Três pessoas viajam no banco traseiro bem acomodadas. A pintura passou um aspecto de qualidade, com as metálicas dando uma característica de luminosidade, fato observado apenas nos carros da VW, Honda e Jac.



Interior do Sandero (esta alavanca pertence ao modelo com câmbio automático)
Foto: Renault
Test-drive: o vendedor (o mesmo do Logan) sequer solicitou minha habilitação para fotocopiar, a exemplo das demais concessionárias. A postura elevada ao dirigir é um grande diferencial, permitindo melhor visualização na direção, impressão que não se tem observando o veículo de fora. Dirigir um Sandero após sair de um Gol G4 é uma enorme diferença. A princípio não parecia um modelo 1.6, culpa mais das longas relações de marchas do que do propulsor, que apresenta maior torque por volta das 3300 RPM, o trânsito do fim de tarde também comprometeu. Suspensão dura a exemplo do Gol. Direção hidráulica ajustada de forma moderada: mais macia que a mecânica, porém firme na medida certa, o que não é comum em muitos modelos.

Considerações Finais: o Sandero foi escolhido pelos motivos listados, as revisões com preço fixo também estimularam a aquisição (R$129,00 a primeira na época), bem como o histórico da montadora francesa no automobilismo. Muita gente tem restrições à marca, acreditando tratar-se de modelos importados, o que não procede. A fábrica nacional localiza-se em São José dos Pinhais, no Paraná. Breve o modelo será destrinchado aqui no blog, repassando as impressões, pontos fortes e fracos, revisões e etc., neste quase um ano e meio desde a aquisição. Este é um grande modelo, ainda muito subestimado.
Portanto antes de comprar um carro, seguem algumas dicas:

1) Converse com usuários dos modelos, apesar de muitos serem passionais, é possível colher boas informações, como consumo, custo nas manutenções, rede de serviços, etc. Taxistas são excelentes referências, visto que grande parte do dia passam nos veículos, possuindo muitas informações.

2) Conheça o carro de perto, vá às concessionárias, e sempre solicite o test-drive, pois lembre-se que é bem provável que passará anos com o veículo, e deverá estar confortável em sua direção e consciente de sua aquisição.

3) Observe nas ruas a quantidade de modelos circulando, o que dá uma ideia da aceitação pela população, bem como se a rede de serviços comporta a demanda.

4) Visite os sites das montadoras, monte o seu modelo de acordo com a sua aspiração, tenha uma idéia do preço, o que favorecerá a negociação. Observe também as fichas técnicas, que demonstrarão as capacidades (tanque, porta-malas, reservatórios), bem como o peso do veículo e potência, que poderão dar estimativas sobre o desempenho.

5) Consulte os valores das revisões, o preço das peças comumente trocadas nos primeiros serviços, e se há fornecedores suficientes (determinada marca está retirando peças de automóveis novos do pátio para suprir a demanda das revisões, visto não dispor de estoque suficiente, segundo a Revista Carro Hoje).

6) Modelos novos de carros costumam apresentar problemas nas primeiras unidades (mecânica, acabamento), seria prudente evitá-los. Ex: o Gol G5 apresentou graves problemas de lubrificação de partes do motor, comprometendo sua vida útil; problemas de alto consumo (cerca de 5,5km/l na versão 1.0) e de falha nos freios. Todos relatados por vários usuários.

7) Consulte as revistas especializadas, informações profissionais serão úteis, contudo costumam exagerar nos pontos fracos, muitas vezes irrelevantes, como em alguns casos de acabamento. Tendem também a dar maior pontuação aos modelos mais recentes, além de em algumas casos não serem imparciais.

8) Pesquise na internet sobre a opinião dos usuários, o que gostam e não gostam nos modelos, e seu relato no trato com o carro.

9) Busque cotações de seguro, verifique se o veículo é muito visado para roubos, o que elevará o valor da cobertura. Estime também os custos do IPVA.

Confira aqui o: TESTE – RENAULT SANDERO 1.6 8V, com informações detalhadas.


Referências